quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Yanni em BH


Yanni em Belo Horizonte

Acabei conhecendo o Yanni mesmo por causa de uma amiga que me apresentou e me deu o DVD dele “Live at The Acropolis” filmado em 1994 na Grécia. Descobri que já conhecia uma música dele de uma compilação que meus pais já tinham desde que eu tomei consciência de mim.

Quanto mais assistia ao DVD mais gostava das músicas. Emocionantes, ricas e ao mesmo tempo simples. De uma simplicidade que só mesmo um grande compositor conseguiria (nada de confundir simplicidade com simploriedade).

Quando, por acaso, descobri o show dele em BH (dia 16/10/2012) fui logo comprando sem saber muito o que esperar. O que vi nas 2 horas e 20 minutos de show me impressionou.

Um repertório repleto de clássicos e músicas recentes tocadas todas com absoluta maestria da incrível banda selecionada a dedo. Além da competência do próprio Yanni.

Os músicos selecionados por ele são das mais diversas origens. Músicos eruditos e populares, de países latinos, da Europa e da Ásia. E mais impressionante ainda é ver que ele consegue dar um espaço para que cada um dê a sua contribuição, utilizando elementos musicais característicos de suas culturas para enriquecer ainda mais o todo. E esse espaço não é nos vários momentos de solo dos músicos. Espaço dentro das músicas em si.

É admirável um músico famoso dar espaço para músicos diversos de diversas nações. A exemplo do tecladista Ming Freeman que se tornou conhecido ao começar a tocar com o Yanni.

Além da competência de todos devo ressaltar a simpatia do personagem principal. Por mais de 2 horas se mostrou sorrindo, interagindo com a plateia além de interagir e comandar os músicos. Uma pessoa feliz e positiva que, como o próprio disse, não gosta de guardar nada de negativo que tenha na vida.

Um último ponto a ressaltar foi a estrutura do evento. O som estava impecável como nunca esteve nesses mais de 10 eventos presenciei no Chevrollet Hall. Além disso, houve tradução simultânea para o que o Yanni falava, o que facilitou muito a comunicação. Foi interessante por exemplo ver que não havia grades separando o palco da plateia e mesmo assim não houve nada de negativo.

Para finalizar, deixo um vídeo gravado nos EUA de um momento que aconteceu também em BH que foi um solo do harpista Victor Espinola em sua harpa paraguaia.

Assistam:
Uma verdadeira aula de música!

Nenhum comentário:

Postar um comentário